domingo, 6 de dezembro de 2009

Pais e filhos no mundo 2.0

O acesso gratuito e aberto a diversos tipos de informaç~es revolucionou as relações familiares entre pais e seus descendentes. Filhos obtêm um universo gigantesco de dados através da chamada web 2.0. Há aqueles que defendem, sem sobra de dúvida, o paraíso que a revolução digital nos proporcionou, enquanto outros a criticam ferozmente citando o "enburrecimento" como uma de suas conseqüências.
Vantajosa ou não, a digitalização reestruturou as bases da adolescência. Muito do que jovens antes aprendiam com o pai ou a mãe, hoje, aprendem o dobro através da web. Frustrante, uma vez que as figuras maternas e paternas são a influência primária na vida de uma criança. Atualmente, mentes calouras na puberdade descobrem mais sobre sexo pelo computador do que pelo diálogo com a família. Nota-se um certo distanciamento entre a antiga soberania dos pais e os filhos mais questionadores, no recente século XXI. Talvez jovens passem a ter mais autoridade sobre suas decisões cada vez mais cedo. Ops! Acredito que já está ocorrendo.

 

domingo, 20 de setembro de 2009

Andrew Keen, o "anticristo" do Vale do Silício

O polêmico jornalista Andrew Keen teve grande destaque na mídia global pelo seu livro O Culto do Amador , no qual critica seriamente o caminho que a Web 2.0 está levando com a baixa qualidade da explosão de informações, facilmente disponíveis através de grandes mídias socias, como Twitter, Facebook, MySpace e YouTube. Andrew esteve no Brasil durante o Café Literário, em um debate, junto a outras figuras do jornalismo. Em outra entrevista, com o programa Milênio da GloboNews, o jornalista assume seu grande interesse pela tecnologia, apesar de questionar a maneira com a qual se desenvolve. Keen está até no Twitter - @ajkeen! Em seu site oficial, um vídeo de um de seus discursos demonstra sua aversão ao "monopólio" do Google, e a ausência de profissionalismo nos artigos da Wikipedia, onde qualquer um pode publicar seus dados. Andrew Keen conquista a atenção do público, e distorce o pensamento de seus ouvintes com suas ideias articuladas.